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#Processadores

AMD Lucro
AMD

Relatos da indústria indicam que a AMD pretende aumentar o preço de seus processadores, incluindo a série 9000 e modelos mais antigos. As mudanças foram reportadas para começar na noite de 1º de dezembro (horário de São Paulo) e, por enquanto, atingiriam o nível dos distribuidores. Isso quer dizer que o aumento pode demorar a chegar ao consumidor, já que promoções da Cyber Week ainda estão em vigor. Procuramos a AMD para comentar, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria.

Além dos CPUs, há também relatos de aumentos nos preços das placas de vídeo da AMD. Junte isso ao aumento já observado em módulos de memória RAM e em alguns SSDs, e montar ou atualizar um PC pode ficar bem mais caro nos próximos meses. Vendedores podem segurar descontos por enquanto, mas quando o estoque diminuir e as promoções terminarem, é provável que os repasses cheguem ao consumidor.

A AMD tem dominado rankings de processadores para jogos, e a concorrência da Intel enfrenta dificuldades em responder com opções de desktop competitivas. Com empresas como a AMD e a Nvidia registrando lucros muito altos — a Nvidia chegou a ter receitas de aproximadamente R$ 300 bilhões — fica claro que o custo final tende a pesar no bolso dos gamers. Aproveitar promoções agora pode ser a melhor saída; você vai comprar agora ou esperar os preços se estabilizarem?

Intel Nova Lake
Intel

A Intel planeja enfrentar a dominância da AMD no segmento gamer com o Nova Lake, uma CPU que pode chegar a 52 núcleos e 288 MB de cache vertical. Essa quantidade de cache é mais do que o dobro dos 128 MB oferecidos pela V-Cache dos chips X3D da AMD. As informações vieram de um vazamento considerado confiável e mostram uma mudança agressiva no design da Intel para competir em desempenho de jogos.

No topo da linha, o processador terá dois tiles de computação, cada um com oito núcleos de alto desempenho e 16 núcleos eficientes, além de 144 MB de cache empilhado por tile. Isso soma 48 núcleos mais outros quatro núcleos eficientes de baixo consumo no tile do SoC, totalizando 52 núcleos. Também serão lançadas variantes com menos núcleos e versões com um único tile, e pelo menos quatro modelos devem oferecer essa grande cache bLLC.

A Intel confirma que o Nova Lake chega no fim de 2026, e a AMD também promete seus novos chips Zen 6 para 2026, então a próxima temporada deve ser uma guerra por desempenho. Há relatos de que a nova plataforma exigirá designs de alimentação mais robustos nas placas-mãe, o que pode complicar a adoção. Você acha que a Intel vai mesmo retomar a liderança no desempenho para jogos?

Black Warrior Hunter Pro
Processadores

A ThundeRobot anunciou nas redes sociais o Black Warrior Hunter Pro, um desktop gamer que usa um processador x86 chinês em vez de chips da AMD ou da Intel. O processador é o Hygon C86-4G, resultado de um esforço para criar alternativas locais e que a Thunderobot apresenta como um PC gamer produzido domesticamente.

O Hygon C86 deriva da arquitetura Zen 1 da AMD, fruto de um acordo complexo firmado em 2016 entre a AMD e a joint venture Haiguang Microelectronics (HMC). Esse arranjo permitiu que a Hygon e a HMC desenvolvessem CPUs x86 baseadas no projeto Zen original, com adaptações locais para produção e venda na China.

O chip tem 16 núcleos e 32 threads, com clock base em torno de 2,8 GHz. Em testes relatados, marcou cerca de 1.072 pontos no single-core do Geekbench 6. Para comparar, o Ryzen 7 1800X alcança aproximadamente 1.250 pontos com clock base maior, o que sugere que o Hygon pode ser competitivo por ciclo, mas perde em desempenho bruto frente a CPUs mais recentes.

No uso para jogos, a escolha não parece atraente para quem busca o máximo em fps; o ponto forte são tarefas que tiram proveito de muitos núcleos, como edição e renderização de vídeo. A unidade foi mostrada com uma placa da Nvidia RTX, mas preço e disponibilidade internacional não foram divulgados. Você compraria um PC assim ou prefere apostar em CPUs já consolidadas?

Arte com processadores da Intel de 14ª Geração
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Um resultado em um banco de dados de benchmark mostrou o novo processador Panther Lake da Intel em ação, e os números são só razoáveis. O modelo registrado é o Core Ultra 9 386H, um chip móvel de 16 núcleos, que marcou 2.849 pontos no teste single-core e 15.434 pontos no multi-core. O resultado single-core chama mais atenção porque permite comparar diretamente a evolução dos núcleos de alto desempenho.

Na configuração esperada, o 386H tem quatro núcleos de alto desempenho, oito núcleos eficientes e quatro de baixo consumo. Um modelo parecido da geração anterior teve cerca de 2.608 no single-core e 14.812 no multi-core, então a melhora parece incremental. Em comparação, a Apple e a Qualcomm têm chips que passam de 4.000 no single-core, enquanto a AMD fica perto dos 2.800, o que mostra que, em desempenho puro, os x86 ainda ficam atrás dos melhores ARM.

Também é bom lembrar que um benchmark é só um dado e não representa todo o uso real. Como o Panther Lake é pensado para dispositivos móveis e produzido em um novo nó, a eficiência e a autonomia podem ser o que mais importa. Vamos precisar dos testes completos e das medições de consumo para formar uma opinião definitiva, depois do lançamento previsto para janeiro. E você, acha que a Intel vai compensar com melhor eficiência ou precisa entregar mais desempenho para competir?