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Evnia 27M2N5500XD
AOC

A Philips e a AOC dizem ter um marco em tecnologia para monitores gamer. Os modelos Evnia 27M2N5500XD e AGON Pro AGP277QK têm 27 polegadas, painel nativo 1440p com taxa nativa de 500 Hz e um modo alternativo 1080p que chega a 1.000 Hz. O tipo exato do painel não foi confirmado, mas as especificações públicas apontam para uma variante de tecnologia IPS.

O tempo de resposta anunciado é 1 ms GtG, e o contraste estático aparece em 2.000:1, algo acima do IPS convencional e que sugere um painel IPS Black ou tecnologia similar. A certificação VESA DisplayHDR 400 está presente, o que indica suporte HDR básico, sem dimming local. Importante: rodar 1080p num painel 1440p não permite integer scaling, então a qualidade da imagem tende a ficar prejudicada nesse modo. Também é incerto como um modo a 1.000 Hz se alinha com um tempo de resposta de 1 ms na prática.

Já houve outros anúncios de monitores a 1.000 Hz, por exemplo a AntGamer apresentou um modelo de 25 polegadas, 1080p e TN. Para a maior parte dos jogadores, uma taxa tão alta provavelmente não traz ganhos perceptíveis de latência; para profissionais de esports pode haver vantagem. A clareza de movimento depende da resposta real do painel e, como esses monitores parecem ser LCD, é provável que não entreguem todos os benefícios que um OLED instantâneo poderia oferecer. Você acha que 1.000 Hz vale a pena para o seu jogo?

Monitores

Um canal independente publicou resultados de burn-in em um monitor OLED após 21 meses de uso intenso. O aparelho testado foi o modelo MPG321URX, da MSI, um 32” 4K com painel QD-OLED fornecido pela Samsung. O experimento foi feito como pior caso: oito horas por dia com muito conteúdo estático, cerca de 60 horas por semana, somando mais de 5.000 horas. O uso foi feito no Windows em modo claro, com a barra de tarefas escura. O ciclo de compensação da MSI foi rodado só no fim do dia, e não a cada quatro horas, para simular uso sem cuidados extras.

Os resultados mostram pouca degradação após 21 meses. A maior parte do burn-in surgiu nos primeiros seis meses; depois, o avanço ficou bem mais lento. O problema aparece principalmente em cinza uniforme, com uma linha divisória no centro por causa do uso com duas janelas, e uma leve sombra na área da barra de tarefas. Isso quase não aparece durante jogos ou vídeos. Entre os três subpixels, o verde foi o mais afetado. O balanço de cor mudou no primeiro ano e estabilizou depois. O brilho full-screen caiu de 243 para 238 nits, perda de cerca de 2%, dificilmente perceptível.

Conclusão: mesmo em uso extremo, um painel QD-OLED pode durar pelo menos três anos antes do burn-in virar um problema. Com uso misto ou menos horas diárias esse período tende a aumentar. Um aviso: esse teste usou o painel QD-OLED da Samsung; painéis WOLED de outras fabricantes podem ter comportamento diferente. E você, trocaria seu monitor por um OLED depois de ler isso?