#Steam Machine
Valve tá botando tudo no mesmo ecossistema: não é só o Steam Deck agora. Vem aí o Steam Frame, um headset VR sem fio com Snapdragon 8 Gen 3, 16 GB de RAM, opções de 256 GB ou 1 TB, lentes pancake e 2160 x 2160 por olho — pesa 435 g e promete rastreamento inside-out com câmeras externas e rastreio ocular para foveated streaming. O módulo de cabeça é separado da alça que carrega bateria, alto-falantes e microSD. Tem slot frontal pra mods, mas passe de cor completa (passthrough color) não vem anunciado por enquanto. O controle do Frame é como um gamepad dividido: capacitivo, mais botões, alimentado por pilha AA.
O Steam Machine é uma caixinha pra sala, processador AMD Zen 4 de seis núcleos, 16 GB RAM, GPU semi-custom RDNA 3 com 28 CUs e 8 GB de VRAM, storage de 512 GB ou 2 TB, SteamOS e portas USB-C, HDMI 2.0 e DisplayPort. Segundo a Valve, fica bem acima do Steam Deck em desempenho. O novo Steam Controller tem dois sticks TMR contra drift, dois trackpads, giroscópio, 35+ horas de bateria e conexão via Bluetooth, USB-C ou um puck 2.4 GHz que também carrega e emparelha até quatro controles. Tudo sem preço definido e com janela de lançamento para 2026, disponível nas mesmas regiões do Steam Deck. Qual desses você pegaria primeiro?
A Valve montou uma Steam Machine pensada pra sala de estar: compacta, com SteamOS e Proton no núcleo, vendida pela própria Valve e sem saída fácil pra Windows. A ideia é reaplicar o que funcionou no Steam Deck — rodar jogos do Windows no Linux sem dor — num formato que funcione na TV, mas que também caiba numa mesa com teclado e mouse. Eles querem que essa máquina seja base pra outros: mods, fabricantes e players DIY podem usar o mesmo ecossistema. Há limitações ainda — suporte a drivers pra GPUs Nvidia e Intel não está no mesmo nível do que a Valve tem pra AMD — mas o plano é expandir isso. No mercado já existem mini PCs potentes, NUCs e alternativas que fazem parte desse cenário; o diferencial real aqui é o sistema e a conveniência. O que me pegou foi a visão: mostrar que SteamOS pode ser opção viável pra quem quer fugir do Windows ou montar uma máquina pequena pro sofá. Não é uma promessa de mudar tudo, é um teste prático que pode abrir espaço pra outras empresas e builds customizados. Vai trocar seu PC de mesa pela ideia de uma Steam Machine na sala?