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A Valve anunciou que o modelo Steam Deck LCD de 256 GB foi descontinuado. Um aviso na página da loja informa que, uma vez esgotado, o aparelho não será mais fabricado. Nos Estados Unidos, o estoque desse modelo já aparece como esgotado. Isso pega quem esperava uma segunda chance para comprar a versão mais acessível.
Embora não tenha a tela OLED com cores mais vivas, esse Steam Deck era um aparelho confiável pelo preço. Quando o valor caiu meses atrás, ele virou uma opção de entrada muito atraente por cerca de R$ 3.000. O modelo oferecia interface dedicada, suporte a dock e acesso direto à loja, recursos raros em portáteis dessa faixa. Para muita gente, era a forma mais simples de levar jogos de PC para fora de casa.
Hoje o mercado de portáteis está cheio de alternativas e a Valve parece concentrar esforços nos modelos mais avançados. Fazer menos variantes simplifica a produção e permite que a empresa foque nos modelos mais populares. Se você busca um portátil agora, vale comparar opções e checar listas dos melhores portáteis para ver desempenho, autonomia e compatibilidade com jogos. Quem queria o modelo de LCD pode precisar mirar em versões OLED ou em aparelhos de outros fabricantes.
O Ayaneo Next II foi anunciado como um poderoso portátil para jogos com Windows. A configuração top traz a AMD Ryzen AI Max+ 395 e uma bateria gigante de 115 Wh, pensada para dar fôlego ao conjunto. Com TDP de 85 W, o aparelho mira desempenho de PC, não só jogos leves.
A tela OLED tem 9,06 polegadas e resolução de 2400 × 1504, com brilho de até 1100 nits. O painel suporta taxas variáveis de 60, 90, 120, 144 e 165 Hz. Isso exige mais energia, mas também entrega imagem muito fluida.
A AMD Ryzen AI Max+ 395 combina CPU Zen 5 Strix Halo, GPU integrada RDNA 3.5 Radeon 8060S e recursos de IA para rodar AAA, criar conteúdo e multitarefa. Em testes em desktops modulares, esse chip foi forte; em portáteis menores, a versão 390 impressionou menos.
O controle tem joysticks e gatilhos com efeito Hall para reduzir stick drift, gatilhos de dois estágios e um d-pad de oito direções. Os hápticos chegam por um motor de levitação magnética desenvolvido com a Guli Technology. Há botões traseiros remapeáveis e quatro teclas de função extras para um controle mais completo. A Ayaneo diz que o grip foi ampliado para melhorar a pegada, mas peso e conforto só serão conhecidos quando o aparelho chegar. Ainda não há data de lançamento nem preço, e a tendência é que seja bem caro. Você compraria um portátil assim ou acha que é exagero?
O ROG Xbox Ally da Asus ganhou um recurso novo no Windows voltado para portáteis: os Default Game Profiles. A novidade chega para facilitar a vida de quem joga fora da tomada. Esse movimento faz parte dos esforços da Microsoft para tornar o Windows mais amigável em dispositivos portáteis.
Os perfis aplicam configurações por jogo para equilibrar desempenho e duração de bateria sem que o jogador precise ajustar nada. Em jogos mais exigentes, o perfil padrão prioriza estabilidade; em jogos leves, prioriza autonomia. Por exemplo, em Hollow Knight: Silksong o perfil pode somar quase uma hora a mais de bateria em relação ao modo Performance, mantendo 120 fps suaves.
No lançamento, 40 jogos têm suporte, entre eles Fortnite, Gears of War: Reloaded e Hollow Knight: Silksong. Quem tem um ROG Xbox Ally ou um ROG Xbox Ally X pode receber a atualização via Armoury Crate e alternar o recurso no widget Armoury Crate Command Center Game Bar. A Asus também informou que a Ally X terá suporte para mais de 150 títulos em breve.
Já era possível criar perfis por jogo manualmente no Armoury Crate, mas os perfis padrão vêm prontos e facilitam para quem não quer perder tempo testando ajustes. No SteamOS há soluções da comunidade que exigem instalação e ajustes manuais, e nem sempre ficam tão polidas. Se os perfis da Microsoft e da Asus funcionarem bem, podem ser um grande ganho para a experiência portátil no Windows.
Você vai deixar o perfil automático ativado ou prefere ajustar manualmente?
A AMD pode finalmente ter encontrado o equilíbrio ideal entre desempenho gráfico e eficiência para jogos portáteis. Segundo vazamentos do site chinês SixUnited, o novo Ryzen AI Max+ 388, da família Strix Halo, trará 8 núcleos de CPU Zen 5 combinados com 40 unidades de computação RDNA 3.5c, o mesmo poder gráfico do caríssimo modelo Ryzen AI Max+ 395, mas com um preço e consumo bem mais baixos. Até agora, o Strix Halo era mais voltado para aplicações de IA e produtividade do que para jogos, já que o chip topo de linha de 16 núcleos é caro (um OneXPlayer OneXFly Apex com ele sai por cerca de R$ 9 mil) e consome muita energia. O 388 mantém o barramento de memória de 256 bits e a GPU completa, o que promete desempenho próximo ao modelo premium, mas com melhor eficiência térmica e custo-benefício. Outro modelo intermediário, o Ryzen AI Max+ 392, deve trazer 12 núcleos e os mesmos 40 CUs gráficos. Se os rumores se confirmarem, o 388 pode se tornar o processador mais equilibrado já feito para consoles portáteis e notebooks gamer ultracompactos.
A Valve finalmente atendeu a um pedido antigo dos donos do Steam Deck: agora o portátil pode baixar jogos mesmo com a tela desligada. A novidade já está disponível na versão beta do sistema e vem ativada por padrão quando o aparelho está conectado à energia. Nesse modo, o Steam Deck conclui todos os downloads pendentes e depois entra automaticamente em modo de repouso. Também é possível usar a função apenas com a bateria, ativando-a em Configurações > Energia. Ao pressionar o botão de energia durante um download, o usuário pode escolher continuar baixando com a tela apagada, economizando bateria e desgaste do display. Se a carga cair abaixo de 20%, o sistema entra em suspensão para evitar falhas ou corrupção de dados. É uma melhoria simples, mas prática — especialmente para quem costuma baixar jogos enormes, como Baldur’s Gate 3, e quer deixar o Steam Deck fazendo o trabalho em silêncio. A atualização deve chegar à versão estável do SteamOS nas próximas semanas.
O Abxylute 3D One é um novo console portátil para jogos que aposta em uma tela 3D sem óculos e especificações ousadas, mas levanta dúvidas desde o primeiro contato. Com tela de 11 polegadas, resolução 2.560 x 1.600, 120 Hz e 480 nits, o dispositivo é enorme, pouco ergonômico e quase tão volumoso quanto um notebook gamer, o que compromete sua portabilidade. Alimentado por um chip Intel Lunar Lake com GPU integrada, sofre para rodar jogos exigentes, especialmente com o efeito 3D ativado, que reduz drasticamente o desempenho e apresenta resultados inconsistentes. Além disso, exige um launcher especial, resolução máxima e não permite atualizar drivers, tornando a experiência pouco prática. Apesar da boa qualidade de construção e controles decentes, o preço é outro obstáculo: US$ 1.799 no varejo, superando notebooks com GPUs dedicadas muito mais potentes. Por enquanto, parece mais adequado para emulação do que para jogos modernos, deixando claro que terá muito a provar antes de justificar seu valor.
O OneXFly Apex é um handheld gamer que desafia a definição de “portátil”: equipado com o poderoso Ryzen AI Max 395, ele alcança até 120 W de TDP com ajuda de uma torre externa de resfriamento líquido — conectada por tubos e um conector robusto; além disso, traz uma bateria removível de 85 Wh e visual compacto que esconde o peso e complexidade do conjunto, tudo para extrair o máximo desempenho de um chip que normalmente exige notebooks parrudos. Com preço inicial de US$ 1.200 na China (sem o cooler), o Apex promete ser o mais rápido da categoria, mas levanta a dúvida: ainda dá pra chamar isso de portátil?