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A AMD pode finalmente ter encontrado o equilíbrio ideal entre desempenho gráfico e eficiência para jogos portáteis. Segundo vazamentos do site chinês SixUnited, o novo Ryzen AI Max+ 388, da família Strix Halo, trará 8 núcleos de CPU Zen 5 combinados com 40 unidades de computação RDNA 3.5c, o mesmo poder gráfico do caríssimo modelo Ryzen AI Max+ 395, mas com um preço e consumo bem mais baixos. Até agora, o Strix Halo era mais voltado para aplicações de IA e produtividade do que para jogos, já que o chip topo de linha de 16 núcleos é caro (um OneXPlayer OneXFly Apex com ele sai por cerca de R$ 9 mil) e consome muita energia. O 388 mantém o barramento de memória de 256 bits e a GPU completa, o que promete desempenho próximo ao modelo premium, mas com melhor eficiência térmica e custo-benefício. Outro modelo intermediário, o Ryzen AI Max+ 392, deve trazer 12 núcleos e os mesmos 40 CUs gráficos. Se os rumores se confirmarem, o 388 pode se tornar o processador mais equilibrado já feito para consoles portáteis e notebooks gamer ultracompactos.
A Valve finalmente atendeu a um pedido antigo dos donos do Steam Deck: agora o portátil pode baixar jogos mesmo com a tela desligada. A novidade já está disponível na versão beta do sistema e vem ativada por padrão quando o aparelho está conectado à energia. Nesse modo, o Steam Deck conclui todos os downloads pendentes e depois entra automaticamente em modo de repouso. Também é possível usar a função apenas com a bateria, ativando-a em Configurações > Energia. Ao pressionar o botão de energia durante um download, o usuário pode escolher continuar baixando com a tela apagada, economizando bateria e desgaste do display. Se a carga cair abaixo de 20%, o sistema entra em suspensão para evitar falhas ou corrupção de dados. É uma melhoria simples, mas prática — especialmente para quem costuma baixar jogos enormes, como Baldur’s Gate 3, e quer deixar o Steam Deck fazendo o trabalho em silêncio. A atualização deve chegar à versão estável do SteamOS nas próximas semanas.
O Abxylute 3D One é um novo console portátil para jogos que aposta em uma tela 3D sem óculos e especificações ousadas, mas levanta dúvidas desde o primeiro contato. Com tela de 11 polegadas, resolução 2.560 x 1.600, 120 Hz e 480 nits, o dispositivo é enorme, pouco ergonômico e quase tão volumoso quanto um notebook gamer, o que compromete sua portabilidade. Alimentado por um chip Intel Lunar Lake com GPU integrada, sofre para rodar jogos exigentes, especialmente com o efeito 3D ativado, que reduz drasticamente o desempenho e apresenta resultados inconsistentes. Além disso, exige um launcher especial, resolução máxima e não permite atualizar drivers, tornando a experiência pouco prática. Apesar da boa qualidade de construção e controles decentes, o preço é outro obstáculo: US$ 1.799 no varejo, superando notebooks com GPUs dedicadas muito mais potentes. Por enquanto, parece mais adequado para emulação do que para jogos modernos, deixando claro que terá muito a provar antes de justificar seu valor.
O OneXFly Apex é um handheld gamer que desafia a definição de “portátil”: equipado com o poderoso Ryzen AI Max 395, ele alcança até 120 W de TDP com ajuda de uma torre externa de resfriamento líquido — conectada por tubos e um conector robusto; além disso, traz uma bateria removível de 85 Wh e visual compacto que esconde o peso e complexidade do conjunto, tudo para extrair o máximo desempenho de um chip que normalmente exige notebooks parrudos. Com preço inicial de US$ 1.200 na China (sem o cooler), o Apex promete ser o mais rápido da categoria, mas levanta a dúvida: ainda dá pra chamar isso de portátil?