#Painkiller
O lançamento do reboot de Painkiller foi uma surpresa que durou pouco. A Anshar Studios mudou a fórmula: em vez do singleplayer de hordas, o jogo virou um shooter cooperativo no estilo Left 4 Dead, com movimento inspirado em Doom Eternal. A mudança dividiu quem jogou e o título passou meio despercebido, recebendo avaliações mistas na Steam e pouco buzz entre os jogadores.
O criador de Painkiller, Adrian Chmielarz, testou a versão beta e reagiu mal. Em entrevista, ele disse que discordou de tudo e chamou o reboot de “Skinwalker”: tem o nome Painkiller, mas não carrega o DNA do original. Para ele, o tom mudou demais — o Painkiller antigo buscava uma atmosfera mais séria e de horror; o novo é mais de explosões e piadas. Apesar disso, o reboot aproveita o tema de demônios e algumas armas do jogo de 2004.
Chmielarz acredita que usar o nome da série pode ter atrapalhado as vendas e a recepção: se tivessem escolhido outro título, a reação poderia ter sido mais positiva. Hoje ele segue em novos projetos, como Witchfire, que recentemente recebeu a atualização The Reckoning e teve de ser ajustada depois que uma nova mecânica, chamada World Corruption, desequilibrou a experiência.