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#Netflix

Cena de Hogwarts Legacy
Netflix

Netflix venceu o leilão e fechou a compra da Warner Bros. Discovery por aproximadamente R$ 430 bilhões. O pacote inclui estúdios de cinema e TV, HBO e sua plataforma, o universo DC e os estúdios de jogos da empresa. Mesmo assim, a Netflix disse em sessão de perguntas com investidores que não atribuiu valor significativo aos estúdios de games ao modelar o acordo. O co-CEO afirmou que as propriedades são interessantes, mas não foram decisivas na compra.

A divisão de jogos da Netflix, aliás, não é prioridade para a empresa no momento. Nos últimos anos a companhia fechou ou vendeu estúdios que havia criado e vem focando em investimentos em inteligência artificial para jogos, oferecendo salários altos para cargos estratégicos — relatos indicam que o valor pode chegar a cerca de R$ 4,4 milhões por ano para um diretor de IA generativa. Isso sugere que a Netflix prefere apostar em tecnologia e integração com seu catálogo em vez de operar grandes estúdios próprios.

Do outro lado, a Warner tem títulos e estúdios relevantes. Hogwarts Legacy foi um sucesso e havia planos para sequência, mas falhas em projetos recentes como Suicide Squad: Kill the Justice League e Multiversus forçaram reestruturações, cancelamentos e fechamentos de estúdios. Com a compra consumada e uma oferta hostil concorrente em andamento, o destino dos estúdios e dos projetos cancelados fica incerto. Para jogadores, as IPs continuam valiosas, mas mudanças corporativas podem atrasar ou cancelar jogos em desenvolvimento.

Netflix e Warner
Netflix

A compra da Warner Bros. Discovery pela Netflix vale cerca de R$430 bilhões. O negócio reúne catálogos gigantescos e dá à Netflix o controle dos estúdios de cinema, televisão e de jogos da Warner, além de incluir a HBO e todo o Universo DC. A empresa afirma que a fusão vai oferecer mais opções ao público e fortalecer a indústria do entretenimento.

A única parte que fica de fora é a divisão Global Networks, que será desmembrada em uma empresa separada com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026; depois disso a compra deve ser finalizada. A Netflix disse que pretende manter as operações atuais da Warner e seguir com lançamentos nos cinemas, mas a declaração gera dúvidas, já que o modelo do streaming historicamente prioriza estreias digitais.

A transação ainda depende de aprovação regulatória e enfrenta concorrência: a Paramount Skydance também participou da disputa e há relatos de que ela contestou o processo e avalia uma tentativa hostil. Fontes indicam que o caso pode envolver pressão política, o que pode complicar ou até bloquear o acordo. Para o mundo dos jogos, a mudança de dono pode trazer tanto mais investimento quanto maior concentração de poder sobre franquias e estúdios.

Se o acordo for fechado, podemos ver mudanças em como jogos baseados em propriedades da Warner são financiados, distribuídos e licenciados. Você acha que a compra pela Netflix vai beneficiar os jogos da Warner ou vai concentrar demais as franquias?

Handheld Gaming PC

Nem toda notícia de cinema vira assunto de PC, mas este caso mostra como o universo gamer entra na vida real. Jacob Elordi, que vive Frankenstein na nova produção da Netflix, aparece nos materiais de divulgação usando o Steam Deck para passar o tempo entre as cenas de maquiagem.

O Steam Deck aparece com carcaça preta e verde, e há fotos dele segurando uma case da Valve, o que sugere OLED. Um entusiasta no Reddit encontrou uma suposta carcaça verde‑preta, ainda indisponível. Isso mostra por que o Deck é visto como opção prática para jogar entre gravações.

A ideia é simples: o Deck ainda é lembrado como uma boa opção de PC portátil, apesar da idade. O clima do filme parece sombrio, lembrando obras recentes, e o papo sobre IA aparece no horizonte. O destaque fica no hobby gamer que acompanha a produção.

Você acompanharia Frankenstein na Netflix e levaria o Deck para uma pausa de jogo? Qual título você escolheria para jogar entre as cenas?