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#Dave the Diver

Cena de Stellar Blade
Dave the Diver

O ex-presidente da Sony, Shuhei Yoshida, diz que a confiança crescente entre desenvolvedores de games na Coreia deve muito a Stellar Blade. O lançamento do game pela Shift Up nos consoles no ano passado e a chegada ao PC no início de 2025 serviram como catalisadores para esse impulso, segundo Yoshida.

Ele elogiou a qualidade do jogo — modelagem, realismo, gráficos e ação — descrevendo-o como elegante, polido e divertido. Ao perceber o cuidado com o design dos personagens, ele disse que decidiu apresentar a obra a sua equipe, dizendo que era realmente notável.

Essa empolgação acabou levando a Sony a investir recursos humanos e financeiros em Stellar Blade, com a esperança de que o título inspire outros estúdios coreanos a buscar ambições maiores. A conversa ressaltou o papel das grandes empresas na semente de talentos locais, num momento em que jogos coreanos entram em espaços mais mainstream, como Lies of P e Dave the Diver.

Você acha que Stellar Blade pode abrir portas para mais lançamentos coreanos no mercado global?

Balatro

Shuhei Yoshida, ex-chefe da Sony, diz que as grandes empresas deviam investir mais em projetos menores e experimentais para manter a criatividade acesa. Em entrevistas antes da G-Star, ele falou sobre como estúdios grandes podem apoiar desenvolvedores menores por meio de publicação, sem sufocar a visão criativa. Ele destacou que ninguém sabe com antecedência o que vai viralizar; nem as equipes de marketing conseguem prever, pois dependem de dados do passado e de ideias inéditas.

Nos exemplos atuais, Dave the Diver aparece como caso de sucesso que nasceu fora do script, com Nexon e Mintrocket mantendo uma linha bem hands-off durante o desenvolvimento. Yoshida acredita que essa liberdade é fundamental para a inovação.

Ele ainda observa que ninguém sabe qual tipo de jogo vai funcionar, e que a criatividade floresce melhor quando há confiança e colaboração entre grandes empresas e estúdios menores. Surpresas como Balatro, Schedule I, Palworld, Lethal Company e Peak mostram que o mercado ainda sabe surpreender sem depender só de dados velhos.

Se gigantes como Nexon ajudam dessa forma, o resultado pode ser mais Balatro, mais títulos diferentes chegando ao público. No fim, o modelo funciona quando a confiança substitui a intervenção. E aí, qual indie novo você acha que merece esse empurrão dos grandes?