Descenders Next chegou prometendo transferir a adrenalina do downhill do primeiro jogo para snowboard e mountain-board. A proposta empolgou quem jogou as primeiras versões e recebeu elogios por manter o que funcionava e por criar uma atmosfera mais envolvente.

Mas o suporte ao jogo demorou a aparecer. O Ragesquid publicou um comunicado pedindo desculpas e explicou que o desenvolvimento paralelo para consoles e problemas no multiplayer atrapalharam o ritmo. A equipe também disse que está trabalhando para recuperar a sensação e o fluxo do jogo original, para que a experiência dê vontade de fazer só mais uma corrida.

Para tentar mudar isso, o estúdio lançou uma atualização focada no multiplayer que traz três modos clássicos do primeiro jogo: corrida, um modo de exploração em que se segue um líder e o modo livre dos parques. Foram incluídos lobbies personalizados e um sistema de desbloqueio de equipamentos parecido com o original. O estúdio prometeu ainda um modo carreira e um novo mapa para 2026. Enquanto isso, o primeiro jogo recebeu uma grande atualização com novos mapas e modos, e ambos estão em promoção por tempo limitado.

Dados públicos indicam que o pico de jogadores do Next ficou bem menor do que o do primeiro jogo, e a média diária também é baixa. Isso sugere que o estúdio precisa melhorar a experiência para manter mais pessoas jogando. Você vai voltar a jogar Descenders Next com o multiplayer novo, ou prefere o primeiro Descenders?

Guild Wars ainda é único. Lançado antes do padrão moderno de MMORPG, ele misturava ação cooperativa, hubs compartilhados e construção de classes. O jogo se destacou pelo sistema de duplas de classes e montagem de decks, além de uma narrativa guiada por cenas. O relançamento, Guild Wars Reforged, chegou recentemente como atualização gratuita para quem já tem o jogo e como uma opção acessível para novos jogadores.

O relançamento trouxe um salto na população. Dados de um site de estatísticas de jogadores mostram que o pico simultâneo no Steam passou de 5.000. Pode não parecer muito para jogos modernos, mas o título vinha há anos com uma média bem menor. Como o game só chegou ao Steam mais tarde, muita gente ainda usa o cliente independente da ArenaNet, então o número total de jogadores ativos pode ser maior.

A ArenaNet publicou nas redes sociais que a demanda ultrapassou as previsões, causando downloads mais longos para alguns jogadores, e que está adicionando servidores e buscando opções para resolver o problema antes do fim de semana. Pelo tom, não parece algo que quebre a experiência de jogo. A remasterização não mudou tanto a essência do título, mas é animador ver veteranos e novatos revivendo Ascalon antes do Searing. Muitos veteranos voltaram aos primeiros mapas só para ver a movimentação. Você vai voltar a jogar Guild Wars ou dar uma olhada no relançamento?

A Embark Studios anunciou o Expedition, um recurso que deixa você resetar seu progresso e criar um novo personagem com recompensas especiais. A janela para optar pelo Expedition ficará aberta de 17 a 22 de dezembro. Ao confirmar a participação, você recebe permanentemente uma nova roupa e um boné, um ícone indicador e mais 12 espaços no cofre. Além disso, há bônus temporários que aumentam eficiência em reparos, ganho de XP e a quantidade de materiais obtida com o Scrappy.

Também haverá pontos de habilidade extras no novo personagem, calculados a partir do valor acumulado no seu cofre e nas suas moedas até o encerramento da janela. A quantidade é proporcional ao que você juntou, então quem quiser tirar o máximo proveito precisa planejar e acumular recursos antes do prazo.

É uma abordagem menos punitiva que os wipes de jogos mais brutais. Aqui, prestigiar é opcional: jogadores que não fizerem o reset podem começar uma temporada com vantagem mecânica, enquanto os que gostam do desafio podem recomeçar para colecionar bônus, espaço extra e cosméticos ao longo das temporadas. Nas conversas da comunidade, alguns acham as recompensas pequenas, mas outros lembram que se trata de um sistema voluntário e cumulativo.

Para participar é preciso ter alcançado o nível 20 antes da janela. Você vai prestigiar seu personagem ou prefere manter seu progresso atual?

A Facepunch adiou a grande atualização naval de Rust para 5 de fevereiro de 2026. 2025 foi um ano movimentado para o jogo, com modos e biomas novos e mudanças na progressão que mudaram a forma de jogar. A ideia da atualização naval era levar as batalhas para o mar, permitindo construir navios e trocar tiros de canhão em combates navais. Esse conjunto de mudanças toca muitos sistemas antigos do jogo e cresceu demais durante o desenvolvimento.

Em um post no blog, o COO da Facepunch, Alistair McFarlane, explicou que a equipe percebeu que havia assumido trabalho demais. Eles chegaram perto de lançar, mas ficaram inseguros sobre a qualidade e o impacto no desempenho. A preocupação principal foi não querer reduzir muito a população dos servidores ou passar as festas corrigindo problemas. Por isso preferiram adiar para não arriscar a estabilidade do jogo.

Nem tudo foi perdido: a Facepunch vai liberar parte das novidades em uma atualização de Natal no dia 18 de dezembro. Em janeiro haverá uma atualização menor com mudanças leves e uma visão do plano para 2026. O objetivo é entregar o sistema naval apenas quando estiver polido, em vez de lançar algo que precise de correções urgentes. O novo prazo oficial é 5 de fevereiro de 2026.

Essa escolha mostra que a equipe prefere estabilidade à pressa. Você vai esperar até fevereiro ou vai aproveitar as novidades que chegam ainda em dezembro?

A Tencent prometeu não fazer novas promoções nem adiantar o lançamento de Light of Motiram até que um juiz decida sobre o pedido de liminar da Sony. A promessa consta em um documento judicial apresentado em dezembro. A Tencent também removeu do Steam os elementos mais parecidos com Horizon Zero Dawn e adiou o lançamento de 2025 para o quarto trimestre de 2027.

A Sony entrou com um processo alegando que Light of Motiram copia elementos de Horizon Zero Dawn e pediu que o uso de material parecido seja proibido. A empresa afirmou que desconfia do adiamento para 2027, pois o caso pode continuar e haver o risco de um lançamento antes da decisão final. A disputa levou as partes a trocar petições e a pedir prazos maiores para respostas.

A promessa de não promover o jogo pode indicar caminho para um acordo fora do tribunal. Em uma petição conjunta, as empresas marcaram audiência para 29 de janeiro de 2026. Se houver acordo, é provável que Light of Motiram chegue em 2027 com alterações para se distanciar de Horizon. O que você acha: a Sony vai impedir o jogo ou a Tencent vai conseguir lançar uma versão alterada?

A Slipgate Ironworks liberou a terceira facção jogável de Tempest Rising: os Veti. Eles estão disponíveis na beta pública até 15 de dezembro. Os Veti são uma raça alienígena com estética inspirada no Egito antigo. Eles não se parecem com as facções humanas GDF ou Tempest Dynasty: evocam construções em vez de construir, atacam com pirâmides flutuantes que disparam lasers e com infantaria que solta enxames de abelhas.

Uma das mecânicas centrais dos Veti é converter unidades inimigas caídas em Iluminados, drones que podem ser sacrificados para diferentes efeitos. Iluminados podem reforçar construções, acelerar upgrades ou ser usados como buffs de combate temporários, então o jogador precisa escolher como gastar esse recurso vivo.

A expansão da base dos Veti funciona por meio do Zelador, uma unidade voadora que cria raio de construção e planta âncoras de ascensão. Essas âncoras são usadas com Iluminados para melhorar estruturas existentes. Além disso, os Veti cultivam o recurso Tempest de forma sustentável, o que significa que um campo trabalhado por eles não se esgota.

A facção traz um conjunto completo de unidades: nove construções, sete veículos, seis unidades de infantaria, cinco unidades aéreas, cinco estruturas defensivas e cinco unidades especializadas. Eles também ganham a superarma Portal Santificador, um altar de energia que vaporiza inimigos ao surgir, causa dano em área constante e pode se sustentar consumindo unidades inimigas. A Slipgate Ironworks ainda não confirmou quando os Veti estarão permanentes ou se terão campanha própria. Vai testar os Veti na beta?

A Creative Assembly e a Sega anunciaram o novo Total War: Medieval 3 durante uma apresentação comemorativa do estúdio. O jogo volta à Idade Média como sequência do clássico Medieval 2 e já está em pré-produção. O estúdio descreve o projeto como ao mesmo tempo uma homenagem aos títulos antigos e uma revolução da série, prometendo fidelidade histórica, maior agência para o jogador e uma experiência mais ambiciosa.

Os detalhes ainda são escassos, mas a promessa é de campos de batalha lotados de unidades distintas, decisões que podem reescrever a história e cenários imersivos. O anúncio surge após momentos mistos na franquia: Total War: Three Kingdoms teve início forte, porém suporte limitado, e Total War: Pharaoh ficou no meio-termo até receber uma expansão gratuita que melhorou a experiência.

A Creative Assembly mantém também o trabalho no lado fantástico da série. Total War: Warhammer 3 ganhará o DLC Lords of the End Times, com quatro lordes lendários, incluindo Nagash, e uma atualização gratuita de End Times que promete eventos apocalípticos e mudanças permanentes no mapa da campanha Immortal Empires. O DLC chega no próximo verão do hemisfério norte.

Há ainda um grande anúncio marcado para 11 de dezembro, no The Game Awards, que o estúdio chama de um dos projetos mais ambiciosos da franquia. O que você espera ver em Total War: Medieval 3?

Cities: Skylines 2 teve um lançamento difícil em 2023, com vários problemas técnicos e atrasos nas atualizações. Nas últimas semanas o jogo recebeu melhorias importantes: uma atualização de novembro trouxe bicicletas, patinetes e infraestrutura, e agora a Colossal Order lançou o tão esperado editor de assets.

A Colossal Order reconheceu que o desenvolvimento do editor foi mais desafiador do que o previsto por conta de dependências da Unity e do grande volume de assets integrados. A desenvolvedora afirmou que esses entraves foram resolvidos e que o objetivo é permitir que jogadores criem assets tão complexos quanto os oficiais.

O editor abre em um mapa personalizado de Cities: Skylines 2, onde é possível construir vários assets ao mesmo tempo. Há cenas diferentes para criar, incluindo uma paisagem verde simples e outra com estradas e árvores para comparação de tamanho. A ferramenta permite posicionamento flexível de props, ajustar objetos depois de colocados e facilita a criação de lotes grandes ao permitir digitar profundidade e largura do conjunto. O pacote também traz tutoriais e a wiki oficial com guias detalhados para começar.

Essa implementação deve ser a última grande novidade antes de a Colossal Order e a Paradox Interactive seguirem caminhos diferentes; a partir de janeiro, a Iceflake Studios assume o desenvolvimento da série. O rumo futuro ainda não está claro, mas a nova equipe deve divulgar os planos em breve. Vai testar o editor? O que você pretende criar primeiro?

O indie Ball X Pit vai receber três grandes atualizações gratuitas em 2026: Regal em janeiro, Shadow em abril e Naturalist em julho. Todas serão gratuitas e prometem adicionar novas bolas, personagens, prédios, evoluções e mais recursos. Por enquanto, os detalhes completos ainda não foram divulgados, mas o desenvolvedor Kenny Sun disse que vai revelar mais informações em breve.

Dados oficiais mostram que Ball X Pit acumulou pelo menos 744 mil jogadores, com a maioria no Xbox, onde esteve disponível no Game Pass. Diante desse sucesso, era de se esperar suporte contínuo, e agora o plano de atualizações para o primeiro semestre de 2026 confirma isso. Três lançamentos separados dão espaço para mudanças significativas ao longo do ano.

Na versão base, personagens como o Tático, que transforma as partidas em turnos, e o Físico, que altera a gravidade, mudaram bastante a experiência. Novos personagens têm potencial para alterar o ritmo do jogo, e mais bolas e evoluções devem aumentar a variedade, especialmente no fim de jogo, quando é possível montar um arsenal de bolas evoluídas. Também faz sentido esperar novos níveis ou modos, já que além do New Game Plus as opções são limitadas. Você vai voltar a jogar quando as atualizações chegarem?

Em um evento para a segunda temporada do seriado Fallout, Todd Howard, da Bethesda, falou sobre a influência duradoura de New Vegas e sobre a escolha de não usar o bordão “war never changes”. Em entrevista, ele também comentou o uso de inteligência artificial no desenvolvimento de jogos.

Howard disse que vê a IA como uma ferramenta. A intenção criativa vem dos artistas humanos. A IA pode acelerar iterações que a equipe faria de qualquer forma, mas a Bethesda não a usa para gerar conteúdo. A prioridade, disse ele, é proteger a arte e a intenção humana que tornam os jogos especiais. Ele comparou trabalhar sem IA a escolher uma versão antiga do Photoshop, observando que muitos artistas preferem ferramentas antigas por hábito ou preferência.

O debate na indústria segue dividido. Líderes como Tim Sweeney, da Epic, dizem que a IA estará presente em quase toda a produção. Outros, como Dan Houser, da Rockstar, têm críticas duras à tecnologia. Strauss Zelnick, da Take-Two, avalia que a IA traz eficiência, mas que não vai criar genialidade. A posição da Bethesda é tratar a IA como mais uma ferramenta de trabalho, não como substituta da criatividade humana. E você: acredita que a IA pode ajudar sem tirar a alma dos jogos?

O Acesso Antecipado às Moradias de Jogador já está disponível em World of Warcraft. Uma das primeiras tarefas que aparece na lista é colher a madeira necessária para confeccionar itens de decoração. Sem esse recurso não dá para montar móveis, quadros e outros enfeites que deixam a casa com a sua cara.

A novidade é que todas as profissões que não são de coleta terão receitas relativamente fáceis de aprender ao longo das doze expansões do jogo. Ou seja, mesmo quem nunca foi coletor pode aprender a criar peças decorativas. As receitas se distribuem pelas expansões, então é preciso acompanhar seu progresso e desbloquear o que estiver disponível.

Na prática, o ideal é revisar suas profissões, aprender as receitas e se preparar para colher ou comprar a madeira necessária. Isso torna a decoração mais acessível e favorece trocas entre jogadores: uns pegam o material, outros transformam em objetos. A chegada do Player Housing também deve mudar um pouco a economia e a interação em grupos, já que a demanda por materiais decorativos tende a crescer. Vale testar várias combinações de móveis e cores para achar algo único.

E você, já pensou no estilo da sua casa em World of Warcraft? Comece a planejar e diga qual visual pretende criar.