Demonschool é um RPG tático que lembra Persona: estudantes enfrentam versões demoníacas de problemas da cidade à noite e precisam conciliar escola e vida social durante o dia. A diferença é o tempo: onde muitos jogos do gênero pedem 80 horas ou mais, este pode ser concluído em menos de 40, o que o torna atraente para quem busca uma experiência completa sem tanto investimento.
Uma análise elogiou o sistema de combate e o humor dos diálogos, mas apontou que a narrativa tinha momentos confusos e que havia bugs visuais e mecânicas pouco intuitivas. Por isso muita gente preferiu esperar antes de começar. A cada atualização, o jogo tem melhorado e a versão mais recente traz correções importantes.
A atualização da Necrosoft removeu uma habilidade redundante chamada Adicionar Atordoamento, que era um protótipo da habilidade Atordoador. Quem comprou a versão que não funcionava recebe reembolso ao carregar o save. Também foram adicionadas opções gráficas como V-Sync e limite de taxa de quadros, e o perfil dos alunos agora mostra quando eles voltam de descanso ou estudo. Foram corrigidos bugs como a técnica Estoica que não funcionava em personagens sem recuo e um problema que impedia danos do Corte Cruzado em grupos com inimigos imóveis. Vários erros de digitação também foram ajustados. O jogo está em promoção de lançamento na Steam e aparece em bundles com outros títulos. Você vai testar agora ou vai esperar as próximas atualizações?
Fortnite estreou o Capítulo 7 com uma colaboração de Kill Bill e novas artes espalhadas pelo mapa. A temporada também trouxe uma versão censurada da Pussy Wagon e outros elementos visuais que chamaram a atenção.
O problema é que parte dessa arte parece ter sido criada por inteligência artificial. Em fóruns e redes, jogadores apontaram trabalhos com um aspecto borrado e erros óbvios — um pôster mostra um yeti deitado numa rede com nove dedos no pé, um detalhe que a IA ainda costuma errar. Outros murais e pinturas também receberam críticas por essa aparência sem acabamento.
Há um spray em estilo anime com o personagem Marty McFly que muitos disseram parecer uma cópia gerada por IA ao estilo do Studio Ghibli. A reclamação ficou maior porque esse spray aparece no Passe de Batalha, e muitos afirmaram que pagaram por algo com cara de produção automática.
Os comentários recentes de Tim Sweeney sobre a inevitabilidade da IA na produção de jogos reacenderam a discussão nas redes sociais. Jogadores se dividem entre quem aceita automação para agilizar processos e quem teme a perda do toque humano e de identidade nas artes.
Você acha aceitável que a Epic Games use IA nas artes do jogo ou prefere que tudo seja feito por artistas humanos?
O estúdio Pocketpair, conhecido por Palworld, está passando a publicar jogos indies. Entre os títulos anunciados estão Normal Fishing, um jogo pixelado de pesca, e Never Grave, um título que lembra Hollow Knight. A aposta é em projetos menores e de estilos variados.
Em entrevista, John Buckley, gerente de publicação do estúdio, disse que sua maior paixão é o universo indie. Ele explicou que jogos independentes costumam trazer mecânicas e ideias que não aparecem em grandes produções, que tendem a focar mais em gráficos e fidelidade visual. Buckley também falou que joga muitos indies e quase não toca títulos AAA.
Outros nomes da indústria já expressaram pensamento parecido: estúdios menores seguem o instinto criativo e experimentam mais. Em um ano com indies recebendo prêmios, a linha entre ‘indie’ e ‘grande jogo’ ficou menos clara. Ainda assim, jogos AAA como Elden Ring e Doom Eternal mostram que grandes produções também podem ter boa jogabilidade.
O estúdio Pocketpair também viveu polêmicas por Palworld, incluindo uma ação da Nintendo por danos estimados em aproximadamente R$ 330 mil. Mesmo assim, a iniciativa de publicar títulos menores pode abrir espaço para ideias arriscadas e originais que grandes empresas não fariam. Isso tende a ampliar o catálogo e dar visibilidade a criadores menores.
Que jogo indie você gostaria de ver publicado pelo estúdio Pocketpair?
Blue & Blood é um mod total que reimagina GTA San Andreas pelo ponto de vista da polícia. Em vez de um jovem gangster, o jogador assume a CRASH, a unidade mais controversa da LSPD, e vive uma história que mistura justiça e corrupção. O projeto é de dois criadores, Cascavel e giacobbe, e aposta em roteiro forte, personagens críveis e no humor que marcou a era 3D de GTA.
Cascavel vem do roleplay e do multiplayer de San Andreas, onde aprendeu a valorizar narrativa e personagens. Giacobbe é engenheiro de software e cuida do lado técnico. Trechos e diálogos mostrados em fóruns receberam elogios pela autenticidade. Depois de uma pausa em 2023 para tentar um projeto original, os autores retornaram com um teaser que reacendeu o interesse da comunidade.
Além de Blue & Blood, eles trabalham no GTA Palmline, uma reimaginação de Vice City usando mecânicas de San Andreas, e em um jogo indie inspirado por títulos como Stardew Valley, Graveyard Keeper e Mafia. Os autores dizem que priorizam polimento e equilíbrio entre os projetos para evitar burnout. A cena de modding de San Andreas segue viva graças a ferramentas e ao conhecimento coletivo. Quer acompanhar como o projeto evolui?
A maioria não entende por que alguém passa horas dirigindo em um jogo. Mesmo assim, Euro Truck Simulator 2 voltou a atrair muita gente. Mais de 13 anos após o lançamento em 2012, o jogo bateu um novo recorde de jogadores simultâneos na Steam. Registros públicos mostram que o pico chegou a 72.678 jogadores e os números seguem altos.
A razão é simples: dois DLCs chegaram no mesmo dia. O Nordic Horizons leva você por estradas e paisagens do norte da Escandinávia. O Forest Machinery traz equipamentos florestais, como trituradores e picadores, para usar nas cargas. Juntos, eles deram novo fôlego ao jogo. Essas expansões não mudam a proposta central: transportar cargas por longas rotas.
O jogo é famoso pela precisão na direção. Ele chegou a ser usado em estudos sobre fadiga ao volante. Mas a maior razão do sucesso pode ser outra: dirigir por horas tem um efeito quase meditativo. Para muitos, o prazer não está na dificuldade, e sim em ver cenários e ouvir o motor. É um tipo de simulação mais relaxante, parecida com outros jogos de simulação mais tranquilos. Que tal testar os novos DLCs e ver se você também encontra essa satisfação ao volante virtual?
Rituais sombrios e cartas secretas em The Seance of Blake Manor — Jogue o demo e resolva o mistério!
Chego a Blake Manor, na Irlanda, para investigar o desaparecimento de Evelyn Deane. Em um café, entre um agente funerário e uma viúva charmosa, aproveito um descuido e pego a chave do quarto. A mansão virou hotel e recebe espiritistas e céticos para uma sessão de All Hallow’s Eve. A arte do jogo traz sombras marcantes que lembram Mike Mignola e o clima lembra Guillermo Del Toro. Em pouco tempo fica óbvio: um ritual pode abrir uma fenda sobrenatural na ilha.
O jogo incentiva a investigação. Você vasculha quartos, reúne provas e organiza tudo em um menu de mistério em forma de mapa mental — ideal para quem não gosta de anotar. As deduções lembram Golden Idol: junte indícios e confronte os suspeitos. Cada pergunta ou ação gasta tempo; quando você revisa evidências o tempo pausa. Em um quarto achei cartas íntimas que ligam Evelyn à esposa de um hóspede, uma pista de motivo.
Há personagens marcantes: um druida, um agente funerário que fala sobre Bríd e convidados interessados em folclore. Minhas decisões fizeram só quatro hóspedes sobreviverem e o investigador Declan Ward acabou consumido por chamas verdes. Existe um demo na Steam para testar a investigação por conta própria. Você vai encarar a sessão e tentar descobrir quem é culpado?
Marcus Lehto contou em entrevista que o visual do Chefe Mestre passou por nove versões antes de chegar ao modelo que conhecemos. Ele estudou ilustração e usou esse aprendizado para decompor o design em formas básicas. Algumas artes iniciais eram bem estilizadas, mas a equipe acabou buscando referências militares, como o tanque M1 Abrams e as linhas de um helicóptero Apache. O capacete, por sua vez, foi inspirado em capacetes de BMX, algo que fica claro ao ver o perfil.
O trabalho demorou porque cada mudança alterava a presença do personagem. A Bungie testou diferentes proporções, alturas e detalhes na armadura até encontrar o equilíbrio entre poder e simplicidade. Lehto diz que não parou na primeira versão e que o processo de iteração foi essencial para chegar ao resultado final.
O jogo também mudou de destino. A Bungie originalmente pensou em lançar Halo para Mac, mas depois a Microsoft comprou o estúdio, transferiu a equipe para a costa noroeste dos EUA e pediu o desenvolvimento para o Xbox. Hoje a Bungie trabalha em um reboot de Marathon com a Sony, enquanto a Microsoft revisita Halo com remakes e decisões de direção. Há um playtest limitado de Marathon em dezembro, sob NDA, e o lançamento segue como meta para março do próximo ano. Você prefere as ideias iniciais do visual ou acha que o visual final é o certo para o personagem?
A Wonder Potion lançou uma expansão gratuita de Sanabi chamada Sanabi: A Haunted Day. O DLC é um spin-off prequel em que você joga como Major Song, uma personagem que aparecia pouco no jogo principal. Em vez do gancho do protagonista, ela usa movimentos aéreos ágeis, incluindo um salto duplo que se repõe no ar, e empunha uma espingarda pesada. Outras armas estão escondidas no ferro-velho de robôs que serve como cenário. É preciso ter o jogo base para acessar o conteúdo.
O jogo original, lançado em 2023, recebeu elogios pela arte em pixel e pelas plataformas desafiadoras. A novidade mantém a mesma qualidade e traz um estilo de jogo diferente, mais focado em combates e manobras. O estúdio disse que o DLC ficou bem maior do que os mini episódios planejados na campanha de financiamento, chegando a algumas horas de duração. Jogadores destacam que o novo moveset compensa a ausência do gancho com esquiva com a espingarda e parry de projéteis.
A Wonder Potion explicou em um comunicado que, depois do sucesso do título, quis entregar algo mais significativo. A campanha de financiamento inicial levantou cerca de R$5,4 milhões em uma plataforma coreana. A Haunted Day já aparece com avaliações muito positivas na página do jogo, e o título base está em promoção até 10 de dezembro. Você vai aproveitar e baixar o DLC grátis para testar Major Song?
Os criadores do mod Blue & Blood — uma conversão total que reimagina Grand Theft Auto: San Andreas pelo ponto de vista da unidade CRASH da LSPD — confirmaram que estão desenvolvendo um jogo indie novo. Em conversa sobre o mod, os modders Cascavel e giacobbe disseram que transformaram a ideia original em um projeto próprio, mais simples e viável.
Eles citam Stardew Valley, Graveyard Keeper, Mafia e Schedule I como inspirações. A proposta é um jogo guiado por sistemas com um núcleo narrativo forte. A ideia é juntar o charme e a profundidade em loops dos life-sims com a atmosfera mais sombria e o drama dos jogos de crime.
A dupla conta que começou com ambição demais e depois refinou o plano para algo alcançável. Agora o foco é montar o loop mínimo viável enquanto continuam trabalhando nos mods, inclusive no Blue & Blood e em GTA Palmline, uma reimaginação de Vice City com mecânicas de San Andreas. Não há nome, imagens ou janela de lançamento. É cedo, mas são dois desenvolvedores com anos de experiência em roteiro, scripts e construção de mundo, dispostos a criar algo que eles mesmos gostariam de jogar. Você toparia experimentar esse cruzamento entre life-sim e drama criminal?
A Games Workshop anunciou uma edição limitada de Trollslayer, a coletânea que reuniu as primeiras histórias de Gotrek e Felix. As aventuras surgiram primeiro como contos e resumem bem o tom de Warhammer: sombrio, às vezes bobo, heróico e ao mesmo tempo rústico. Muitos leitores preferem as histórias curtas, e essa edição celebra esse legado com extras para colecionadores.
O volume em capa dura vem com um marcador em forma de machado, impressões de arte que incluem um mapa do Velho Mundo e um pôster de procurado. Também traz duas moedas — uma coroa ligada à terra natal de Felix e uma moeda anã para Gotrek — e quatro porta-copos. Dois dos porta-copos mostram estampas de bebidas famosas do universo, como o Trollbrew de Bugman e o Tar Drop de One Finger; os outros representam a taverna The Sleeping Dragon e o festival Brodag Brewing. Há ainda uma menção a “Grungi”, que pode ser um erro de grafia de “Grungni”.
A edição é limitada e ficará disponível enquanto houver estoque; preço e data de lançamento não foram informados. Para quem prefere uma opção mais prática, existe um omnibus com os primeiros três livros, mas a versão de colecionador promete atrair fãs que gostam de itens físicos. Você vai tentar garantir essa edição limitada ou vai optar pelo omnibus mais clássico?
Harold é um personagem de Fallout desde o primeiro jogo. Ele aparece muito alterado, com uma muda crescendo sobre partes expostas do crânio. A origem dessa transformação gera debates entre os fãs há anos. Em fóruns e discussões, as pessoas dizem que ele pode ser um ghoul, um supermutante, uma vítima de vírus ou algo totalmente diferente. O mistério mantém o interesse pela personagem vivo.
O co-criador do Fallout, Tim Cain, falou sobre isso em um vídeo no canal dele. Cain explicou o que entende por canon, intenção do autor e interpretação. Para ele, canon é o que quem detém a franquia determina. A interpretação individual é livre e não pode ser considerada errada. A intenção dos criadores pode ser outra e ainda assim não invalidar interpretações de fãs. Ele lembra que jogos grandes têm equipes longas e, por isso, podem surgir contradições.
Aplicando isso a Harold, Cain disse que, se os donos da franquia afirmarem que ele é um ghoul, então é isso que vale. Ele mesmo acredita que Harold é algo diferente, uma visão pessoal. Cain também advertiu contra deixar a maioria decidir o canon e citou debates teóricos sobre separar intenção do autor de críticas. No fim, sugeriu uma postura mais calma nas discussões: muitos só apresentam interpretações. E você, o que acha: Harold é um ghoul, um mutante, ou outra coisa?