Valve quer tirar a Microsoft do eixo do PC com Deck, máquina e um headset novo
Valve mostrou três peças que desligam a conversa sobre ‘precisar do Windows’ no PC: a Steam Machine (uma mini-CPU para sala), o Steam Controller (o controle pensado pra substituir mouse no sofá) e o Steam Frame, um headset wireless que funciona como aparelho de VR e também como tela remota do PC. A ideia é prática: usar SteamOS e camadas de tradução como Proton e FEX pra rodar jogos feitos pra Windows em ARM ou x86 sem o usuário quebrar a cabeça. Tem trade-off — Valve fala em algo como ~15% de overhead na tradução ARM, e suporte a drivers (Nvidia/Intel) vai aparecer devagar — mas já existe suporte interno pra AMD. No fundo não é só hardware novo; é um ecossistema que deixa a Steam virar sistema central de jogos, com handhelds como o Steam Deck servindo de prova de conceito. O Frame tenta ser uma forma diferente de jogar: não precisa ser só VR, pode ser uma tela gigante na frente do rosto, transmitida sem fio. Se tudo isso se encaixar com fabricantes (Lenovo e outros já trabalham nisso), o PC vira menos dependente do Windows e mais modular. Isso muda a forma de montar e usar PC hoje. Troca o monitor pelo headset na próxima montagem?