Valve cortou o nome Index — agora é Steam Frame. E aí, faz sentido?
Valve trocou o rótulo e virou outra coisa: o Steam Frame não é só um headset ligado ao PC como o Valve Index, é um computador de bolso para colocar na cabeça. Tem processador ARM, roda SteamOS e pode rodar jogo sem precisar do PC sempre por perto — ou transmitir do seu PC por um adaptador sem fio com até 144 Hz. A ideia é tirar a burocracia: nada de base stations espalhadas, nada de escolher antes se vai jogar VR ou um jogo normal. Você enfia o headset e decide na hora o que quer. A tela subiu para 2160 x 2160 por olho e usam lentes pancake para imagem mais limpa; o sistema manteve detecção de dedos nas mãos, mas não trouxe os alto-falantes BMR do Index. Para quem tem Index, o Frame não é uma continuação direta: é outra proposta, mais prática, pensada para quem quer facilidade para entrar no jogo, seja VR nativo, jogo normal ou streaming. Tem quem ainda esperava um “Index 2” ou ficou de olho no projeto Deckard, e o Steam Frame meio que responde a essa dúvida com outra abordagem. No fim das contas, é uma mudança de pista — você troca a fidelidade do setup por conveniência e mobilidade. Você se anima a trocar o seu Index pelo Steam Frame?