Surpreendente: Queen’s Domain tem um truque de combate que muda tudo
Queen’s Domain é um dungeon crawler em primeira pessoa que puxa referências de King’s Field e Lunacid, mas tem personalidade própria. O jogo aposta num visual deliberadamente lo-fi: texturas dithered e arte bem trabalhada. Em vez dos cenários medievais óbvios, a ação se passa numa ilha tropical com ruínas antigas e vegetação densa, o que dá uma cara diferente ao gênero.
O demo disponível mostra que a exploração e a atmosfera são os pontos fortes. A trilha sonora mistura batidas primitivas com timbres que lembram o fim da era PS2, criando um clima ao mesmo tempo familiar e estranho. O trecho jogável termina justo quando a coisa esquenta, mas já é suficiente para ver potencial.
O combate é onde Queen’s Domain se destaca. Há duas mecânicas que mudam a sensação: armas arremessáveis funcionam com tempo de recarga em vez de munição, e você está sempre empunhando uma arma corpo a corpo e uma à distância. As facas arremessáveis são rápidas e satisfatórias, e dão margem a combos. Além disso existe um dash corpo a corpo ligado à mira, não ao movimento, que serve tanto para atacar quanto para se reposicionar. Não há invencibilidade na esquiva, então tudo vira questão de tempo e mira.
No demo o chefe esqueleto exige usar essas ferramentas de forma precisa: atacar, arremessar e saber quando escapar. É um sistema com teto de habilidade real, que pode agradar quem curte combates técnicos em primeira pessoa. Não há janela de lançamento ainda, mas vale a pena testar o demo e adicionar o jogo à lista de interesse na loja.