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Diretor da Larian defende Steam e diz que mundo pós-Gabe Newell é aterrorizante

Steam

Uma pesquisa recente mostrou que 72% dos desenvolvedores (a maioria deles em cargos executivos) consideram a Steam um monopólio, e isso gerou discussão em todo canto da internet. Michael Douse, diretor de publicação da Larian, entrou na conversa no X para alfinetar os concorrentes da Steam, dizendo que a plataforma não oferece “um serviço de merda definido por indicadores de desempenho para acionistas públicos”. O argumento dele faz sentido: a Valve é uma empresa privada, ou seja, não está na bolsa de valores e não tem investidores cobrando lucros trimestrais e exigindo que a empresa corra atrás de qualquer tendência passageira. Diferente da Epic, Amazon, Ubisoft ou EA, a Valve só precisa responder para o presidente Gabe Newell, que está ocupado comprando empresas de iates. Se a Valve tivesse acionistas, provavelmente já teríamos algum chatbot de IA horrível integrado na loja. A Epic Games Store não tem isso mais porque não dá lucro do que por consciência corporativa. Mas a pergunta que não quer calar: o que acontece quando Newell não estiver mais no comando? Douse não parece otimista – respondeu que “um mundo pós-Gabe é aterrorizante”. A preocupação é real: será que os sucessores vão abrir a empresa para acionistas sedentos por lucro e destruir o serviço onde construímos nossas bibliotecas?

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