De volta a Rust: decorações, vingança e o vizinho que só atira
Apesar de querer fingir que não sou tão competitivo na maioria dos jogos, Rust me faz admitir o contrário toda vez que volto a jogar. Voltei para entender por que parei: o jogo traz um demônio que aparece quando menos espero, aquele tipo de jogador que gosta de vingança e de dominar a porta dos outros à noite.
Não sou o atirador mais afiado, mas não recuso a chance de me vingar depois que me eliminam. Se alguém me provoca, entro no modo vingança, sem esquecer meu jeito de defender o que é meu desde a escola.
Meu retorno a Rust, uma sobrevivência social para psicopatas que já me deixou com semanas da vida nisso, tem sido mais tranquilo, com risadas quando eu perco para fragmentos de metal ou para um frango estragado. Tentei conversar na primeira vez: era meu vizinho, eu não queria brigas, mas ele me atirou ao sair do Bandit Camp.
Passei horas planejando a vingança, chegando a explodir o amigo dele — comigo mesmo — em um momento tão ridículo que ouvi risadas na tela. Decidi me mudar para uma casa isolada na selva, longe de vizinhos, e comecei a construir sem me preocupar muito com a estética.
Foi aí que apareceu a decoração: cordas de luz, uma capa de vampiro e eu praticamente nu, com uma estética exagerada. Do lado de fora, ele atira de novo, sem dizer uma palavra. Cheguei a ouvi-lo cantando no chat: Welcome to the Jungle. A cena era tão absurda que me fez rir até doer. Mesmo assim, seguimos em campos opostos até que o servidor foi resetado e tudo mudou. Ainda sinto falta daquele vizinho estranho que parece odiar decorações fora de hora.
Fonte: a PCGamer.
E você, já viveu uma situação tão maluca como essa em Rust?