Arc Raiders admite que o matchmaking te agrupa por comportamento — e isso muda o jogo

Arc Raiders virou um dos shooters mais comentados do ano após o lançamento. Em entrevista em um evento recente, o diretor de arte Robert Sammelin falou sobre por que o jogo agradou tanta gente. O título atraiu jogadores para o gênero extraction shooter com tiroteios semi-casuais, mapas impressionantes e uma dinâmica social menos agressiva do que muitos esperavam.

Sammelin falou que o estúdio ficou surpreso com algumas estratégias dos jogadores. Cada mapa foi pensado para incentivar um estilo diferente: alguns empurram para ação direta, outros favorecem furtividade ou jogadas de suporte. Isso fez com que equipes e jogadores criassem táticas próprias. O diretor gostou de ver muita gente adotando uma postura de ‘falar antes’ em confrontos PvP, tentando resolver situações sem abrir fogo logo de cara.

Sobre matchmaking, a resposta foi cautelosa, mas clara: o comportamento dos jogadores entra na equação. Sammelin não deu detalhes técnicos, mas confirmou que a análise de comportamento ajuda a formar partidas. Em resumo, o sistema tenta alinhar perfis parecidos — por exemplo, quem prefere runs mais pacíficas pode acabar com quem tem estilo semelhante.

A entrevista em vídeo também mostra o estilo de arte do jogo, o uso de sombras, a criatividade da comunidade e planos para novos mapas e recursos. Quem quer entender melhor as escolhas do estúdio e como isso afeta a jogabilidade vai achar o vídeo útil.