Mecha BREAK é lindo, explosivo e vicia na primeira partida — mas será que seu bolso vai aguentar o tranco?
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mísseis? Então Mecha BREAK tem tudo pra ser o seu jogo. Lançado de forma gratuita e direto pro topo da Steam, ele não esconde suas intenções: colocar você no controle de um mecha estiloso, jogar você numa arena 6v6 frenética e torcer pra que você sobreviva à pancadaria de neon. E quer saber? Isso tudo funciona maravilhosamente bem.
O problema? Ele também tem uma loja. E essa loja tá longe de ser só “cosmética”. Mas vamos por partes, porque esse jogo merece um mergulho mais profundo.
A primeira partida é inesquecível. A tela brilha, o som explode, e seu mecha parece saído direto de um anime caro. Tudo responde rápido, os gráficos são lindos e, em segundos, você já tá metendo bala, dando dash no ar, explodindo escudos inimigos e se sentindo o protagonista de um blockbuster sci-fi. É um misto de Overwatch com Titanfall, mas com aquele tempero de mecha japonês que a gente adora.

Cada robô — aqui chamados de “Strikers” — tem habilidades únicas e um estilo próprio. Tem tanque, tem suporte, tem sniper e tem os brabos de combate corpo a corpo. E tudo isso se encaixa bem nas partidas em equipe. Não é só tiro pra todo lado: tem sinergia, tem estratégia, e tem aquele momento glorioso em que você acerta o especial na hora certa e vira o herói da rodada.
O sistema de criação do seu piloto também é um show à parte. Daria pra perder horas só mexendo no visual do personagem, com níveis de personalização dignos de Cyberpunk 2077. É o tipo de mimo que deixa tudo mais imersivo. E ver seu avatar dentro do cockpit dá uma camada extra de estilo que combina perfeitamente com o clima do jogo.
E tudo isso de graça. Sem pagar nada, você entra, joga, desbloqueia mechas, ganha experiência, sobe de nível e se diverte pra valer. Mas… é aí que começa o dilema.
A monetização de Mecha BREAK tem dividido opiniões. Muito. De um lado, temos um jogo completo, empolgante, com muito conteúdo e boa acessibilidade. Do outro, uma loja que parece saída de um jogo mobile de 2015. Skins caríssimas, cosméticos trancados por paywall e até recurso que antes estava liberado no beta, mas que agora custa dinheiro — tipo trocar o gênero do seu personagem, por exemplo.
Não é que o jogo seja “pay to win”. Mas ele flerta com isso. Três dos 15 mechas disponíveis têm acesso prioritário via passes pagos. Dá pra liberar jogando? Dá. Mas vai levar tempo. Enquanto isso, quem pagar já sai voando com eles no primeiro dia.
A sensação é essa: Mecha BREAK te dá um prato cheio, te encanta com o cheiro e depois avisa que, se quiser o molho extra, vai ter que abrir a carteira. E se você for do tipo que liga pra aparência, prepare-se pra encarar preços que rivalizam com o valor de jogos inteiros.

Mas aqui vai o ponto importante: se você conseguir ignorar a loja, ou se você não se importa com cosméticos e progresso acelerado, o jogo entrega uma experiência sólida, viciante e visualmente absurda. A gameplay é gostosa, o ritmo é intenso e as partidas têm aquele fator “só mais uma” que indica que a base do jogo foi bem construída.
O maior trunfo de Mecha BREAK é o espetáculo. As batalhas são cheias de luz, som, velocidade e caos controlado. É o tipo de jogo que te faz sorrir no meio da ação, mesmo quando tá perdendo. E isso é raro. Você sente o peso do seu robô, o impacto dos tiros, o desespero ao ver que o escudo acabou e que o inimigo ativou o especial. É adrenalina pura.
Mas, como todo jogo F2P, ele precisa de conteúdo constante. E aí vem a incerteza: será que o estúdio vai conseguir manter o ritmo? Será que os jogadores não vão abandonar quando perceberem que os melhores visuais custam uma fortuna? Por enquanto, a comunidade está forte, ativa e empolgada. Mas o jogo ainda precisa mostrar que consegue se sustentar no médio e longo prazo.
Vale a Pena?
Sim! Vale muito como experiência de combate. Só não vale entrar achando que tudo o que brilha vai ser de graça. Mecha BREAK é uma bomba de adrenalina. Bonito, empolgante, acessível e com mechas estilosos pra todos os gostos. Ele oferece uma gameplay viciante e uma experiência visual de alto nível. Mas sua monetização agressiva pode afastar quem esperava um jogo gratuito mais amigável.
Se você é fã de combate robótico, de explosões cinematográficas e de partidas multiplayer cheias de ação, vale o download. Só saiba que, pra ter tudo que vê na vitrine, talvez você precise de um cartão de crédito com limite folgado.
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Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!