Simulador de John Wick? Suit for Hire Impressiona!
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Você já se perguntou como seria mergulhar em um game que te faz sentir o próprio John Wick, sem enrolação, sem cenas longas e direto ao ponto? Pois é. Suit for Hire surgiu do nada e me deixou simplesmente vidrado logo nos primeiros minutos. E olha que ainda nem chegou à versão 1.0 completa!
Jogar esse game é como abrir uma porta escondida do universo dos shooters táticos e cair em uma rave de balas, piruetas e execuções cinematográficas. Você se move rápido, mata mais rápido ainda e, quando percebe, está planejando sua próxima ação como um verdadeiro coreógrafo da violência.
Não estou exagerando: se alguém dissesse que esse jogo foi projetado como o rascunho secreto de um AAA John Wick: The Game, eu acreditaria fácil. Aliás, alguém por favor leva esse projeto pro estúdio do Keanu Reeves, porque Suit for Hire já é praticamente um teste de gameplay aprovado.

Coreografia de caos com fluidez absurda
A sensação de estar no controle é fantástica. Aqui, não dá pra sair apertando botões como louco e esperar que tudo dê certo. Tem que pensar, mirar, prever. A curva de aprendizado é real — e recompensa cada tentativa. Você começa apanhando feio, mas aos poucos vai se sentindo mais confortável. Mais confiante. Mais letal.
Os movimentos do personagem são suaves e estilosos. Tudo parece uma dança bem ensaiada entre tiros, saltos, cambalhotas e execuções brutais. E se você jogar na versão beta (acessível antes do lançamento oficial), ainda pode curtir tudo isso em terceira pessoa — o que eleva a experiência a outro nível visual.
E quando falo de execuções brutais, não é por hype barato. O jogo entrega animações de takedowns que fazem o sangue virtual parecer uma pintura em movimento. Claro, ainda tem alguns momentos em que a animação se desencaixa do inimigo e rola aquele leve bug visual… mas sinceramente? Você está tão imerso que nem liga.

Um mundo que ainda está se formando, mas já empolga
É verdade que o jogo ainda carrega aquele ar de “em desenvolvimento”. Você nota isso em alguns modelos de inimigos repetidos, na ausência de polimento em certos detalhes e em menus com cara de temporário. Mas honestamente? Isso acaba virando charme.
Você percebe que por trás dessa fachada mais simples tem um sistema de combate extremamente bem pensado. Um jogo que ainda não está pronto — mas já é mais divertido que muito título finalizado por aí. E isso, meu amigo, é raro.
Dá pra ver que os devs estão priorizando o essencial: gameplay. E acertaram em cheio.
Precisa de co-op urgente
Tem uma coisa que fica martelando na cabeça o tempo todo: esse jogo com co-op seria perfeito. Imagina entrar numa missão com um brother, cada um limpando uma sala com movimentos sincronizados, cobrindo o outro em silêncio, derrubando inimigos lado a lado. Um verdadeiro dueto da destruição.
Mesmo que fosse só pra dois jogadores, já seria o suficiente pra multiplicar o fator diversão por dez. Mas até o momento, é um sonho distante. Ainda assim, dá pra torcer: o jogo tem cara de que pode crescer com o apoio da comunidade, e o desejo pelo co-op está sendo gritado nos fóruns.

E o feeling? Irresistível.
Tem algo em Suit for Hire que é difícil descrever e fácil de sentir: ele te faz querer jogar só mais uma fase. Você morre e tenta de novo. E de novo. E mais uma vez. Porque a cada tentativa, você vai ficando melhor. O jogo não é punitivo de forma frustrante — ele te desafia a ser mais preciso, mais ágil, mais eficiente.
Quem já curtiu Hotline Miami, SUPERHOT ou até My Friend Pedro vai perceber algumas similaridades. Só que Suit for Hire tem identidade própria. Não tenta copiar descaradamente, mas entende o que torna esse tipo de jogo divertido e entrega algo fresco e acelerado.
Vale a pena?
Suit for Hire pode até não ter o visual mais refinado ou a estrutura mais completa — ainda. Mas a base que ele apresenta já é sólida o suficiente pra divertir por horas. E olha que só testei por um tempo curto. Se os desenvolvedores mantiverem esse ritmo de evolução e ouvirem a comunidade (e adicionarem o bendito co-op), esse jogo tem tudo pra virar cult entre os fãs de ação estilizada.
No fim das contas, ele já faz uma coisa melhor que muito jogo grande: te faz sentir poderoso.