Dune: Awakening – Uma viagem épica ao deserto selvagem de Arrakis
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Logo de cara, Dune: Awakening não pede licença — ele te joga no meio da areia, na solidão de Arrakis, com sede, medo e zero garantias. A primeira hora parece um tapa na cara: você tenta andar, sente o peso do calor, escuta o som ameaçador da areia se movendo… e descobre que tudo ali pode te matar. Mas é justamente esse desconforto que vicia. Porque depois de sobreviver aos vermes, construir abrigo e voar seu primeiro ornithóptero, você percebe: esse jogo não quer só que você jogue — ele quer que você lute por cada segundo como se fosse o último.
Um choque brutal com Arrakis
Quando pisei em Arrakis pela primeira vez, a ambição bateu forte — até que o calor me acertou em cheio. A primeira stillsuit já começou a falhar, e a sede? Meu Deus. Fiquei com sede antes mesmo de aprender a empunhar uma espada. Isso já me lembrou jogos pesados de sobrevivência como Conan Exiles ou ARK, mas ali era pessoal — literalmente posso morrer por falta de água em menos de cinco minutos.
E os vermes de areia? Muita gente dizia que era só terror visual, mas não. Distrai, faz barulho, e BAM! Lá vem um monstro gigantesco arrancando areia e me corroendo. Isso forçou a pensar em stealth, movimento com cuidado — quase Alien: Isolation, mas com fome de areia.

Voando entre prédios de areia
E aí veio o hype: ornithóptero. Ver aquele bicho me aproximar tirou o fôlego. Quando entrei nele, parecia que havia descolado da gravidade do chão e da rotina da fazenda. Voar lá em cima, observar bases minúsculas lá embaixo, contornar uma tempestade de areia… Sensacional.
Mas o melhor é: fazer barulho demais e, de repente, ouvir o rugido de um verme. Imediatamente o ornithóptero vira alvo e passa a ser seu carro… e seu adversário. Isso virou paródia do que vi em outros MMOs: liberdade de No Man’s Sky, tensão de Rust, mas aqui é real. Um mismatch épico e divertido.

Construir um império sob o sol escaldante
Depois do choque inicial, comecei a cavar fundo: extrair spice. Escalar a coletora escoltado por colegas da guilda foi um dos momentos mais tensos e marcantes que já joguei. A especiaria vale vida — literalmente. E com ela veio a vontade de construir algo que importasse de verdade.
Construí sete bases, cada uma com layout diferente: harvesters gigantes, estufas de água, painéis solares, sistemas de purificação e casamatas. A sensação de ver aquele conjunto funcionando era tão bom que trocava fácil qualquer loot de jogo ruim por esse momento. E aí veio o elemento político: alianças, impostos, votos, guerra entre facções — arrisco dizer, era estrategista RTS no deserto.

Tecnologia, gerenciamento e sobrevivência
A vida no deserto é dura e precisa de logística. Ainda sinto tensão quando penso em ficar sem água ou energia. Os stillsuits precisam de reparo — quase jogo simulativo de gestão de equipamento — e a radiação da tempestade me lembra que não dá pra relaxar jamais.
Também senti ecos de Rust e Conan no sistema de construção: cada peça, cada torre traz proteção. Você faz, protege, expande. Se perder, senta e refaz do zero. É raiva, frustração — mas depois mais raiva e satisfação de construir de novo.

O combate que faz trabalho nos reflexos
Se você acha combate de MMO é só clicar e apertar buttons, prepare-se. Aqui é diferente: timing bloqueio = vida; escudo, parry, contra-ataque. Lutei com escudos pesados e senti a tensão. É mais Souls que theme-park. Isso roubou um suspiro da minha rotina de clicks.
E as armas? Pistolas potentes, rifles, facas… vinham com meus upgrades nas guildas e davam aquela diferença de estilo e estratégia. O combate também lembra EVE na diplomacia que rola no meio da batalha.

Política e guinada narrativa
De repente estava no Landsraad, brigando por votos, alinhando facções, e negociando imposto. Só que tudo aqui pode vir das minhas decisões. Senti impacto real: minha guilda tomou uma base, mudou o quadro geral. Foi como se jogasse Uma Coalizão histórica, só que online e com cada passo meu ali.
A experiência política é mais forte que qualquer campanha de MMORPG; lembra Ultima Online, onde o servidor reage ao que você faz. Aqui, muda o mapa, muda o poder. E isso ainda está em beta social: vejo guildas formando sinergias como equipes de Starcraft.

Técnica, bugs, mas evolução constante
Sim, houve bugs — petrificado dentro do ornithóptero, preso no mapa, falhas de ping. Mas a equipe lança patch rápido. No dia 3 já resolveram 70% dos meus crashes. Isso me deu esperança. O jogo ainda está em construção, mas senti a dedicação da Funcom. Se continuar assim, Arrakis será meu lar.
Vale a pena? Sem dúvidas.
Pra quem quer um MMO sandbox, intenso, com lore, política, combate tenso e construção avançada… Isso aqui é prato cheio. Sim, dá trabalho, é difícil, técnico, exige aprendizado. Mas as recompensas são imensas: pilotar ornithóptero em missão de spice, defender com aliados, bloquear rodada de invasão … silêncio dentro do ornithóptero antes do disparo… é único.
Sou suspeito, sim. Mas não é gambiarra de crossplay, é MMO de novo tipo — diferente de tudo que já joguei. Para fãs de Conan Exiles e Rust, aqui é sim um upgrade. Para quem curte poder político em jogo, vai amar. E mesmo pra quem curte exploração estilo No Man’s Sky, tem uma pegada diferente: é visceral.
Estou dentro. E confesso: estou curioso pra ver como vai ser reconstruir depois do wipe mundial — isso enquanto tomo um gole curto de água sob o sol escaldante de Arrakis.
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Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!