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Jogadores notaram que um item cosmético em Once Human lembra muito o módulo de teleporte de base de No Man’s Sky. A comparação foi feita a partir de imagens e chamou a atenção por detalhes iguais, como o formato circular e os rebites ao redor.
A semelhança é visível: ambos são grandes círculos com barras e rebites. Em Once Human o item aparece em caixas de loot e tem cor branca, chegando até a parecer conter uma bicicleta de exercício descartada; no No Man’s Sky o módulo serve para transportar jogadores entre bases. A comunidade questionou a origem do asset e lembrou que, no passado, houve outra situação em que um item parecido foi removido do jogo.
Em comunicado, a NetEase afirmou que leva o caso a sério, que substituirá o asset em questão e que fará uma revisão das suas políticas internas de arte e design. A empresa disse que agradece os jogadores que apontaram o problema e que usará a situação para fortalecer seus processos.
O criador do No Man’s Sky comentou nas redes sociais com tom bem-humorado, mostrando imagens do modelo original e explicando que o problema do seu módulo eram os rebites: eles não receberam LOD e, por isso, são compostos por um número muito alto de polígonos. Isso torna o modelo pesado e pode causar queda de desempenho se aparecer sem otimização em outro jogo.
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A onda de fechamentos de estúdios ocidentais financiados pela NetEase continua. Desta vez, quem encerra as portas é a Bad Brain Game Studios, fundada em 2023 e liderada por Sean Crooks, ex-produtor da Ubisoft Toronto. O estúdio anunciou que encerrará oficialmente suas atividades em 17 de novembro, no mesmo dia que o também recém-fechado Fantastic Pixel Castle, após não conseguir novos investidores. Em sua despedida no LinkedIn, Crooks agradeceu à NetEase pelo apoio e revelou que o projeto em desenvolvimento, Midnight Riders, ainda está disponível para aquisição ou parceria. Com isso, a Bad Brain se torna o quinto estúdio ocidental fechado pela NetEase em um ano, ao lado de Fantastic Pixel Castle, T-Minus Zero, Jar of Sparks e Worlds Untold. Analistas, como Daniel Ahmad da Niko Partners, apontam que a mudança estratégica da empresa reflete um movimento mais amplo: estúdios norte-americanos deixaram de ser vistos como apostas seguras, enquanto o sucesso de títulos chineses como Black Myth: Wukong e Genshin Impact provou que o mercado local pode produzir jogos competitivos globalmente. Para a NetEase, o foco agora está em reduzir custos e riscos, priorizando desenvolvedores com histórico comprovado e equipes baseadas fora dos EUA.