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A AMD lançou o pacote Redstone com o driver Adrenalin 25.12.1, que traz uma versão com IA do FSR. O recurso só funciona em placas RDNA 4. A empresa mudou a nomenclatura: agora há FSR Upscaling (Analytical) e FSR Upscaling (ML) para diferenciar as versões. Redstone reúne upscaling com IA, geração de frames por IA e outras melhorias.
Em testes com Black Myth: Wukong, Cyberpunk 2077, F1 25, GTA 5: Enhanced e Call of Duty: Black Ops 7, o upscaler ML manteve texturas e detalhes melhor que o FSR antigo. A geração de frames com IA reduz artefatos visuais, especialmente em movimentos rápidos e objetos finos, e funciona bem na maior parte dos títulos. Atualmente são 31 jogos compatíveis. O impacto no desempenho da geração de frames é pequeno; o upscaler ML tem custo moderado, e jogos com ray tracing pesado podem perder mais frames.
Há pontos a melhorar. Ainda não há geração multi-frame, o suporte é limitado e muitas funções só ficam acessíveis via o software Adrenalin, o que pode confundir quem chega agora ao PC. A Ray Regeneration ajuda a limpar reflexos, e o Radiance Cache, para desenvolvedores, promete acelerar ray tracing no futuro. No geral, Redstone é um avanço real para AMD, com ganhos visuais claros, mas exige adoção e ajustes para ser definitivo.
Em entrevista, a CEO da AMD, Lisa Su, foi questionada se a IA é uma bolha. Ela respondeu enfaticamente que não. Para ela, o medo em torno de uma possível bolha está exagerado. A declaração chega em um momento de grande investimento e discussões sobre direitos autorais, ética e impacto ambiental. O que mais a preocupa é como acelerar a inovação.
Os números explicam o barulho. A Nvidia chegou a valer cerca de R$26 trilhões e investiu aproximadamente R$520 bilhões na OpenAI. A AMD também fechou um acordo de vários anos com a OpenAI, envolvendo fornecimento de energia para GPUs e uma possível participação acionária. Ter altas valorizações não significa automaticamente que exista uma bolha; isso só acontece quando o preço das empresas fica muito acima do valor real que entregam.
Opiniões seguem divididas: líderes do setor e analistas apontam cenários distintos, desde perdas massivas até uma transformação profunda. Uma ideia comum é que poucos vencedores vão dominar o mercado, enquanto muitas empresas vão testar estratégias que não vão dar certo. Para a comunidade gamer, o ponto prático é acompanhar como a corrida por chips e GPUs vai afetar desempenho e preços de placas. Você acha que a IA vai estourar como bolha ou vai mesmo transformar a indústria e os jogos?
Relatos da indústria indicam que a AMD pretende aumentar o preço de seus processadores, incluindo a série 9000 e modelos mais antigos. As mudanças foram reportadas para começar na noite de 1º de dezembro (horário de São Paulo) e, por enquanto, atingiriam o nível dos distribuidores. Isso quer dizer que o aumento pode demorar a chegar ao consumidor, já que promoções da Cyber Week ainda estão em vigor. Procuramos a AMD para comentar, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria.
Além dos CPUs, há também relatos de aumentos nos preços das placas de vídeo da AMD. Junte isso ao aumento já observado em módulos de memória RAM e em alguns SSDs, e montar ou atualizar um PC pode ficar bem mais caro nos próximos meses. Vendedores podem segurar descontos por enquanto, mas quando o estoque diminuir e as promoções terminarem, é provável que os repasses cheguem ao consumidor.
A AMD tem dominado rankings de processadores para jogos, e a concorrência da Intel enfrenta dificuldades em responder com opções de desktop competitivas. Com empresas como a AMD e a Nvidia registrando lucros muito altos — a Nvidia chegou a ter receitas de aproximadamente R$ 300 bilhões — fica claro que o custo final tende a pesar no bolso dos gamers. Aproveitar promoções agora pode ser a melhor saída; você vai comprar agora ou esperar os preços se estabilizarem?
A AMD lançará a FSR Redstone em 10 de dezembro. A nova versão usa mais inteligência artificial para ampliar imagens e deve rodar melhor em GPUs baseadas na arquitetura RDNA 4, como a Radeon RX 9070 XT.
A AMD diz que Redstone pode ser convertida para rodar em outras GPUs graças a um projeto de ML que transforma modelos neurais em código de shaders. Na prática, isso pode permitir que a tecnologia seja usada também em placas da concorrente Nvidia (e Intel também).
Entre as novidades estão Ray Regeneration, que é a resposta da AMD ao Ray Reconstruction para melhorar ray tracing, e um cache neural de radiância para acelerar path tracing. A empresa também promete melhorias na geração de frames com IA.
Agora é esperar pelo lançamento para ver se a AMD alcança ou supera a Nvidia em qualidade e desempenho. Você acha que a FSR Redstone vai fechar a diferença para a concorrência?
A França terá seu primeiro supercomputador exascale, chamado Alice Recoque, construído com a a AMD e a a Eviden. O sistema usa CPUs AMD EPYC (codinome Venice) e GPUs AMD Instinct MI430X, com a a Eviden cuidando da conexão via BullSequana XH3500.
O objetivo é alcançar mais de um exaflop em HPL. HPL é um benchmark que mede poder de processamento resolvendo grandes sistemas lineares em precisão dupla. Um exaflop equivale a 10^18 operações por segundo.
O projeto custa €544 milhões, aproximadamente R$3,0 bilhões, e tem financiamento de programas europeus e parceiros internacionais. A máquina deve acelerar pesquisas em modelagem do clima, novos materiais, energia, gêmeos digitais para medicina personalizada e modelos avançados de IA.
Mesmo focado em ciência, o uso de hardware da a AMD pode influenciar tecnologias usadas por consumidores e data centers no futuro. Você acha que esses investimentos em IA e supercomputação podem acabar beneficiando também os jogadores e o hardware gamer?
Nas redes sociais, surgiu a informação de que a AMD planeja uma nova alta de preços em suas GPUs por causa da falta de memória no mercado. Uma primeira alta interna teria ocorrido em outubro e quase não afetou o varejo, mas a próxima deve ser maior e chegará ao bolso dos jogadores.
De acordo com comunicados internos, o custo da memória gráfica (VRAM) subiu bastante. A “segunda onda” deve incluir aumentos tanto nos chips gráficos quanto na VRAM. Não há data cravada nem modelos citados, mas a expectativa é de impacto em todo o portfólio, incluindo a linha Radeon RX 9070.
O problema vem da forte demanda por hardware de IA, que já encareceu kits de RAM para PC. A memória de datacenter é diferente da usada em placas de vídeo, mas, com a demanda desequilibrada, fabricantes podem priorizar o que dá mais retorno. A Samsung, a Micron e a SK Hynix evitam ampliar demais a produção para não ficarem com estoques grandes caso a bolha de IA esfrie.
Embora o relatório foque na AMD, a tendência é o mercado todo sentir, então a Nvidia também pode subir preços. Com isso, grandes ofertas de Black Friday ficam menos prováveis. Achou um bom preço em placa de vídeo, PC gamer ou notebook gamer? Pode valer comprar agora. Você vai antecipar a compra ou esperar?
O Steam Machine é o novo PC de sala da Valve, pensado para rodar sua biblioteca do Steam sem complicação. Em vídeo, um engenheiro da Valve disse que o aparelho tem desempenho igual ou melhor que 70% dos PCs dos usuários, com base na Pesquisa de Hardware do Steam.
O hardware usa um chip da AMD com arquitetura RDNA 3 e 28 unidades de computação, nível próximo de uma Radeon RX 7600M, e 8 GB de memória de vídeo (VRAM). A ideia é permitir jogar toda a sua biblioteca, mas com foco em um dispositivo de entrada, mais acessível. Por isso as especificações são moderadas.
A Pesquisa de Hardware do Steam mostra que muitos jogadores ainda usam PCs modestos, inclusive com a popular Nvidia GeForce RTX 3060 e placas mais antigas. Isso ajuda a explicar a opção por 8 GB de VRAM, que pode gerar críticas, mas faz sentido se o preço for competitivo.
O ponto-chave é o preço. A expectativa é algo entre R$ 2.800 e R$ 3.360, ainda sem confirmação oficial. Se vier bem posicionado, pode ser uma alternativa simples para jogar no sofá com SteamOS.
Você compraria o Steam Machine se chegar nessa faixa de preço?
A AMD pode finalmente ter encontrado o equilíbrio ideal entre desempenho gráfico e eficiência para jogos portáteis. Segundo vazamentos do site chinês SixUnited, o novo Ryzen AI Max+ 388, da família Strix Halo, trará 8 núcleos de CPU Zen 5 combinados com 40 unidades de computação RDNA 3.5c, o mesmo poder gráfico do caríssimo modelo Ryzen AI Max+ 395, mas com um preço e consumo bem mais baixos. Até agora, o Strix Halo era mais voltado para aplicações de IA e produtividade do que para jogos, já que o chip topo de linha de 16 núcleos é caro (um OneXPlayer OneXFly Apex com ele sai por cerca de R$ 9 mil) e consome muita energia. O 388 mantém o barramento de memória de 256 bits e a GPU completa, o que promete desempenho próximo ao modelo premium, mas com melhor eficiência térmica e custo-benefício. Outro modelo intermediário, o Ryzen AI Max+ 392, deve trazer 12 núcleos e os mesmos 40 CUs gráficos. Se os rumores se confirmarem, o 388 pode se tornar o processador mais equilibrado já feito para consoles portáteis e notebooks gamer ultracompactos.
A AMD divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025 e o cenário é excelente: a receita total cresceu 36%, chegando a US$ 9,2 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões), enquanto o lucro subiu 31%, atingindo US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 12 bilhões). Embora o setor de data centers e chips de IA continue sendo o maior motor de crescimento, com US$ 4,3 bilhões em receita, o destaque ficou por conta das divisões de clientes e jogos, que juntas cresceram 73% e alcançaram US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões). A CEO Lisa Su afirmou que a linha Ryzen teve vendas recordes e que as placas Radeon 9000 impulsionaram o segmento de gráficos, que saltou 181% em relação ao ano anterior. Além disso, as parcerias com Sony e Microsoft ajudaram a elevar a demanda por chips semi-customizados antes do período de festas. Mesmo com o foco cada vez maior em IA — e o contrato bilionário com a OpenAI —, a AMD mostra que continua sólida no mercado de PCs e games, mantendo um equilíbrio raro entre inovação e desempenho comercial.